terça-feira, 9 de novembro de 2010

NOVO APARELHO PARA LIPOASPIRAÇÃO COM LASER É APROVADO NOS ESTADOS -UNIDOS.


 Dermatologistas americanos apresentaram na semana passada um novo aparelho para lipoaspiração a laser. A técnica utiliza o calor da luz para derreter as células de gordura.
O novo aparelho, chamado SlimLipo, foi aprovado pela FDA (agência americana que regula fármacos e medicamentos) e ainda não tem prazo para chegar no Brasil --que já utiliza outro equipamento com técnica parecida há cerca de um ano.

Segundo o cirurgião dermatológico Carlos Roberto Antônio, diretor científico da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional São Paulo, as vantagens do novo aparelho são permitir que a lipoaspiração seja feita com anestesia local --em vez de anestesia geral-- e diminuir a duração do processo em comparação com a lipoaspiração convencional.

A expectativa dos especialistas é que o aparelho chegue ao Brasil no meio deste ano.
Antônio diz que o procedimento pode ser feito por cirurgiões plásticos ou dermatológicos, em consultórios ou clínicas que tenham a infraestrutura necessária (como equipamentos para reanimação e ventilação mecânica) para dar suporte ao paciente, caso aconteça alguma emergência.



Mesmos riscos

O dermatologista Alexandre Filippo, coordenador do departamento de laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia, no entanto, aponta apenas duas vantagens da lipoaspiração a laser em comparação com o método tradicional: o tempo de recuperação do paciente é menor (entre quatro e seis dias, enquanto na lipoaspiração tradicional a recuperação leva de nove a 15 dias) e o calor do laser estimula a produção de colágeno, impedindo que a pele tratada fique com aparência flácida.

Filippo ressalta, porém, que a lipoaspiração a laser traz os mesmos riscos do procedimento convencional, realizado por cirurgiões plásticos.

"A lipo a laser é um procedimento invasivo como a cirurgia normal. A técnica não é tão simples como parece e é um procedimento cirúrgico. O paciente precisa tomar anestesia. E se eu disser que não existe risco de embolia [deslocamento de um coágulo de gordura para o pulmão ou coração], por exemplo, estou mentido. É raro, mas pode acontecer."

Aluna: Vania Maria.
Fonte: http://plasticamontano.blogspot.com

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