No Brasil existem mais de 8.000 medicamentos de uso corrente. Se considerarmos também os remédios homeopáticos e fitoterápicos, produtos hospitalares, formulações e apresentações múltiplas, esse número sobe para mais de 12.000, cada um com sua dosagem, indicações específicas, contra-indicações, efeitos colaterais, mecanismo de ação, informações químicas, interações com outros medicamentos e alimentos, etc.
O excesso de medicamentos e a falta de informação sobre eles, têm provocado sérios problemas.Como os nomes comerciais de medicamentos têm pouco a ver com seu conteúdo ou função, sendo escolhidos automaticamente por computador, muitas vezes, para serem curtos e fáceis de pronunciar, existem muitos medicamentos que têm nomes bastante parecidos. Isso leva a enganos às vezes fatais, de confusão entre nomes. Além disso, como o número de interações potenciais entre medicamentos cresce com o quadrado do número de medicamentos, a carga de informação que o médico precisa ter para prescrever corretamente é enorme.r, somente a informática pode resolver o problema e auxiliar o médico no seu cotidiano. Há muito tempo os países mais desenvolvidos reconhecem o valor da informação farmacológica para a prática médica e de assistência à saúde. Drº Renato M.E Sabbatini.Revista Médico Repórter 5: 20-22, Junho 1999.
Suelen Maciel
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