quinta-feira, 21 de outubro de 2010

BRAÇO MECÂNICO.







Para um braço mecânico funcionar, é necessário que a informação motora chegue ao braço e a informação sensorial volte ao cérebro. Os braços mecânicos modernos já captam os sinais dos nervos motores, mas ligar os sensores dos dedos mecânicos ao cérebro ainda é um problema.

Atualmente, o principal obstáculo é conseguir que o cérebro comande diretamente o braço mecânico. Para isso, é necessário criar uma interface de comunicação entre o sistema nervoso do paciente e o mecanismo robótico do braço. Recentemente, um grupo de cientistas de Chicago deu um passo importante na construção dessa interface.

Nossos braços são controlados por meio de sinais que trafegam em dois tipos de nervos. O primeiro tipo, chamado motor, ativa cada músculo, fazendo com que o braço e os dedos se movam.

O segundo, chamado sensorial, leva a informação dos sensores presentes na superfície dos dedos para o cérebro. É esse sistema que informa nosso cérebro se um objeto é duro, mole, quente ou frio.

Quando decidimos pegar um copo, nosso cérebro comanda os músculos, por meio dos nervos motores, e o braço se move em direção ao copo. Esse movimento é controlado com ajuda das informações que o cérebro recebe do sistema visual (tente pegar um copo de olhos fechados). Quando os dedos tocam o copo, os sensores de temperatura e tato informam o cérebro que o copo foi contatado. Isso permite que o cérebro diminua a força dos dedos de modo a não quebrar o copo ou faz com que a mão seja retirada, se o copo estiver quente.

Para um braço mecânico funcionar, é necessário que a informação motora chegue ao braço e a informação sensorial volte ao cérebro. Os braços mecânicos modernos já captam os sinais dos nervos motores, mas ligar os sensores dos dedos mecânicos ao cérebro ainda é um problema. Foi esse problema que parece ter sido resolvido pelos cientistas de Chicago, por meio de uma cirurgia experimental.


Aluno: Thiago Carvalho.
Fonte: Jornal da Ciencia.

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