A insulina é o hormônio produzido pelo pâncreas que tem a função de levar o açúcar dos alimentos até as células, que precisam dele para gerar energia ao corpo. A Diabetes Mellitus tipo I é uma doença provocada pela deficiência do funcionamento do pâncreas, comprometendo a produção da insulina, como consequência há um aumento das taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia), que causa complicações aos portadores desta patologia e que podem levar à morte. Sendo assim estes indivíduos necessitam obter a insulina por meio externo, existem várias formas de administrar a insulina artificial, um deles é um aparelho chamado de bomba de infusão. Para Hissa (2001) a bomba de infusão de insulina “é um procedimento seguro podendo ser aplicável ambulatorialmente. Não aumenta a incidência de hipoglicemia severa nem de cetoacidose”. O funcionamento da bomba de infusão tenta imitar um pâncreas sadio, trata-se de um pequeno aparelho onde uma fina agulha é inserida na região subcutânea do abdômen ou coxa, o aparelho faz a liberação de insulina durante todo o dia, conforme a programação que deve ser feita pelo médico. Neste caso é muito importante que a dieta do paciente seja seguida rigorosamente, pois o cálculo da liberação da insulina será feito de acordo com a quantidade de carboidratos ingeridos a cada refeição. A bomba de infusão é indicada a indivíduos que seguem as recomendações médicas como acompanhar a taxa de glicemia pelo menos quatro vezes ao dia, praticar atividades físicas, seguir a dieta recomendada, entre muitos outros, além de ter que dispor de condições financeiras, pois o custo do aparelho ainda é alto. Alguns dos benefícios do uso correto da bomba estão em diminuir riscos de hiperglicemia e não precisar administrar a insulina manualmente controlando horários, como por exemplo, acordar de madrugada para fazer a administração da insulina. Mesmo com a “independência” conseguida pelo uso da bomba, o acompanhamento médico é indispensável.
Ac: Denise Cristina Silva
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